sábado, 27 de fevereiro de 2010

MMORPGs e a minha vida


Faz alguns anos que a internet entrou efetivamente na minha vida, e juntamente com ela vieram os famigerados
MMORPGs [ou Massive Multiplayer Online Role Playing Games(ou RPG online de múltiplos jogadores)] nem todos são necessáriamente RPGs, mas eu vou chamá-los assim pra facilitar...
Eu como era um adolescente "Pseudo Nerd" ("Pseudo" porque nunca gostei de estudar) me encantei pelos MMORPGs que na minha visão era mais um D&D sem precisar encher minha casa de gente pra comer minha comida e beber minha Coca-Cola, bem, vamos ao que interessa irei postar os jogos na ordem em que apareceram em minha vida:

Gunbound World Championship:
Esse foi o jogo que me efetivou no mundo dos MMORPGs, gostei dele porque parecia um Worms: Armageddon Online, com a diferença que ao invés de minhocas psicopatas aqui temos crianças psicopatas em carros psicopatas... É um jogo bem simples, mas bastante divertido, o que matava o jogo era os jogadores, até hoje tenho receio de voltar a jogar isso, pois a maioria dos jogadores ou são crianças de 12 anos se achando os maiorais por serem "Martelo Vibratório com Nove Velocidades" ou se comportavam como se fossem, entre os xingamentos dos jogadores ouviamos coisas como "vou fode tua mãe pela buceta", "teu pai de cueca", entre outros, uma curiosidade é a grande quantidade de mensagens subliminares escondidas no cenário, até apelidei uma de "Masturbeitor", mas isso é outra história...


Ragnarök Online:
Esse ficou bastante tempo na minha vida, é um jogo que a primeira vista é muito viciante, você pode jogar com diversas classes no jogo, que são tantas que nem quero listar todas aqui. Na época
eu estudava a tarde, então eu me fiz acordar bem cedo pra não perder meu bendito dia, mas eu não sabia o que fazer de manhã cedo, já que no msn num tinha ninguém, óbvio todos estavam dormindo, então passava minhas manhãs jogando Ragnarök, é um jogo bem divertido no começo, pois você joga em cenários coloridos e conhece novas pessoas, mas com o tempo o ato de "upar" se tornava incrivelmente maçante, já que cada monstrinho gay que você explodia no jogo você ganhava 0,01% da experiencia necessária pra avançar de nível. Parei de jogar porque eu cansei de golpear bolas de terra bem mais fortes do que eu e só conseguir avançar de nível uma vez a cada 3 semanas... Até hoje me pergunto como é possível alguém viciar nesse jogo e passar dias longe da civilização pra jogar Ragnarök, é um jogo com pouca variedade de cenários, quests mal planejadas e progressão de nível dificil.

Gunz (The Duel):

Apesar de ter elementos de RPG, não considero Gunz um RPG própriamente dito, esse jogo segue mais a linha do Gunbound, onde vários jogadores se agrupam em salas pra depois um sair matando o outro, é um jogo bem dinâmico, mas a sua versão brasileira foi bem destruida, a maioria dos itens do jogo só podiam ser comprados com o bendito CASH, pra quem não sabe, CASH é o mesmo que comprar itens do jogo com dinheiro de verdade, e eu como era um nerd pobre, nunca me atrevi a gastar um centavo para sustentar meu vício em MMORPGs. A variedade de cenários também era terrível, e pra piorar a situação todo mundo só gostava de jogar no mesmo cenário, aquela bendita mansão, em outras palavras é um jogo que enjoa muito facilmente. Voltei a jogar recentemente, mas não durou um mês e já tinha deletado novamente.



World of Warcraft:
Se as Expansões de World of Warcraft não aumentassem tanto o peso do jogo, confesso que ainda estaria jogando isso, é simplesmente o melhor MMORPG que tive o prazer de jogar, grande variedade de classes e raças de personagens, muitas quests que não deixam você se perder no jogo e a famosa guerra Aliança Vs Horda, que colocava os jogadores pra se matar sem precisar correr pra salas de PvP. O maior problema era o fato do servidor oficial ser pago, e como já mencionei acima, nunca gastei dinheiro pra sustentar MMORPG nenhum, então recorri aos famosos severs privates, também conhecidos como: "Sevidor Bugado" ou mesmo "Servidor sem dono", pois a maioria os GMs e Admininstradores eram os Bugs, já que os GMs de verdade eram lenda...
Entre um bug e outro achei Servers Private de qualidade, mas as vezes os Bugs imperavam, lembro uma vez de ter retornado 7 níveis com um Rollback, que nada mais é que uma volta forçada no tempo do server, fazendo você perder ainda mais tempo da sua vida, já que o tempo que você perdeu upando no jogo você perde de novo com um Rollback, logo é tempo perdido elevado ao quadrado.
Parei de jogar WoW recentemente, pois, como já mencionei acima, meu pc a lenha não aguenta mais o jogo.

Perfect World:
A coisa mais homossexual que já joguei (não, nunca joguei Muscle March), resolvi jogar PW por uma recomendação de uma amiga, disse que o jogo era bom e me mandou um video, já fiquei com uma impressão negativa, já que o vídeo consistia num japonês mais gay que o próprio jogo cantando uma música mais gay que ele mesmo, como eu estava sem WoW, resolvi experimentar. Essa de experimentar nunca dá certo, aprendi com isso a nunca mais experimentar nada de teor sexualmente suspeito... O que é muito interessante em PW é o sistema de criação de personagens, que é bem detalhado, semelhante a um The Sims da vida, é um jogo bem mentiroso, os personagens eram capazes de pular duas vezes no ar e ainda saltavam muito alto, parei de jogar com pouco tempo e voltei pro WoW....





Pangya:

É um RPG online de golf. Sim, fiz essa cara que você fez quando ouvi essa frase, mas até que é um jogo interessante, num tenho muito a dizer já que joguei muito pouco, mas o que me lembro é que até personagens diferentes do inicial deviam ser comprados, o que me deixava sem vontade de jogar, já que o personagem inicial era bem gay... outro ponto negativo era que jogadores iniciantes eram muito desrespeitados, o que acontece bastante em jogos do estilo "FULL PvP". joguei muito pouco e voltei pro WoW.

Bem, é isso, crianças, nos vemos depois em outro post, até a próxima!

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